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Mostrando postagens de janeiro, 2014

SOLIDÃO

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Tantas vezes, a solidão é companheira. Outras tantas, nos faz cativos. Ficamos cativos de nossos desesperos, ansiedades e alegrias. Por não ter a quem recorrer, agarramo-nos às pessoas que nos são queridas, causando aborrecimentos e dores a elas. Sim, quem nos quer bem, sente nossas dificuldades, preocupa-se conosco. É doloroso aos nossos amigos ver nossas dificuldades, nossas angústias, acompanha r nosso desespero, da mesma forma que nossa alegria é contagiante e nossas vitórias fazem com que facilmente se emocionem. Ao mesmo tempo, é doloroso demais ser um entrave na vida dos amigos, saber que além de terem os seus próprios problemas, muitas vezes queremos sobrecarregá-los com os nossos. A transição pela qual passo, faz-me ver a vida com outros olhos. Outrora, teria me entregue, hoje, absorvo, cheio de dores, mas enfrento de cabeça erguida. Eu sei que é mais uma etapa do meu crescimento acontecendo. Não abro mão de jeito nenhum da liberdade que hoje tenho, e jamais pedirei a ni

DEFICIÊNCIAS

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DEFICIÊNCIAS Bastante difícil iniciar um texto nelas baseado, sem que o mesmo não soe pejorativo. Todos nós temos nossas deficiências, em alguns de nós são gritantes, em outros, mais amenas. Uns apresentam deficiências físicas, as quais algumas vezes podem ser sobrepujadas, combatidas, com muito esforço, dedicação e paciência, tanto da parte do deficiente, quanto de seus amigos e familiares. Outros têm deficiências menos aparentes, porém, mais graves, as comportamentais. Somos deficientes para compreender e aceitar as diferenças singelas que nos fazem singulares, únicos. Também somos deficientes para suplantar nossas mágoas, abandonar velhos e torpes hábitos e estender ao nosso próximo, seja amigo ou não, a mão caridosa da qual o mesmo tanto necessita. Temos deficiência em aceitar as limitações que nos são impostas pela vida, seja financeira ou espiritualmente. Somos mesquinhos a ponto de não entender e aceitar os planos e propósitos do Grande Criador para nossas v

SILÊNCIO

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SILÊNCIO Sagaz, doce e fiel companheiro. Será mesmo? Estamos ou estaremos um dia realmente dispostos a abrir mão da convivência com as demais pessoas, por mais complicadas que sejam as mesmas e suas atitudes, para ousar conviver conosco mesmos, com nossos medos, anseios e agruras? O mesmo silêncio que nos acalenta durante o breve e necessário período de descanso, torna-se ironicamente inquietante, dependendo da intensidade e de onde provenha. Prova disso é a maior forma de torturas no sistema prisional, a chamada cela ‘solitária’. O silêncio pode ser benéfico, quando necessário, porém, ao ser sumariamente imposto, torna-se a mais cruel das armas, dilacera o mais resistente guerreiro. O silêncio carrega em si, a necessidade da quietude, mas, em contrapartida, é permeado de ansiedade, a qual pode existir pela necessidade de ficarmos em silêncio ou de conseguirmos nos expor, nos expressar, compartilhando dores, desejos, anseios, dúvidas, e, porque não, alegrias, felicida