Um Amigo

Queria poder mandar no meu coração.... nos meus sentimentos.... Queria ter o poder de dizer não a essa paixão avassaladora, que me tira o chão, que me deixa sem ar ao estar em sua presença... Queria que compreendesses que parte das coisas que acontecem hoje comigo são por causa desse amor... Queria poder berrar aos quatro ventos que te amo... Que te quero... Que te desejo... Que és minha vida, sem você não existe razão para mais nada... Queria que, mesmo que não sintas o mesmo, que aceitasses o que sinto por você e respeitasses esse mesmo sentimento... Queria que pudesses sentir-se realizado/a (sim, deixarei vcs na dúvida) ao saber que alguém te valoriza pelo que és, com todos os melindres dessa sua caminhada.... Queria poder sentir-me seu, pelo menos mais uma vez, apesar de saber que isso vai gerar expectativa para mais uma, e mais uma... Queria poder apagar de minha memória o cheiro de sua pele, a suavidade do tato aveludado... Queria que não fosses como és, para que eu pudesse encon

“Eu Hoje acordei tão só, mais só do que eu merecia...” Ao som dessa belíssima canção de Oswaldo Montenegro, faço meu desabafo através dessas maltraçadas linhas. Não, não sou vítima de nada do que acontece comigo, tudo tem sua lógica, razão de ser... Se hoje estou sozinho, assim escolhi, apesar de sentir-me só... Interessante paradoxo não??? As vitórias que conquistei, as derrotas que sofri, todas foram parte do aprendizado maior. Os amigos que cativei, o inimigos que angariei à beira da estrada, todos tem sua história, seu motivo de ser... Desespero? Já conheci, hoje já não faz mais parte do meu vocabulário. Depressão? Constante, perene, modulada, necessária..... Alegria? Não acredito nela, nem sequer na felicidade, acredito que possamos ter bons momentos. Escolhas? Todos fazemos, algumas acertadas, outras nem tanto, mas TODAS VÁLIDAS ! O livre arbítrio é necessário ao homem livre e ao livre pensador (sim, hoje considero-me assim). Amor? Paixão? Carinho? Atenção? Caminhos de mão única,

Palavra do dia: FRUSTRAÇÃO Sinto-me frustrado perante minha existência, muitas vezes melancólico inclusive. Luto incessantemente contra minha própria personalidade e existência, contra meus preconceitos, contra minha natureza. Como seria bom conseguir colocar em prática aqueles velhos ensinamentos absorvidos através de livros e conversas com pessoas especiais, mas, não é tão fácil assim. Minha maior frustração é não conseguir dosar nada, principalmente meus sentimentos. Entrego-me de corpo e alma a tudo aquilo que faço e sou, seja bom ou ruim. Esse ser passional ao extremo que vos fala, não tem mais projetos, planos, esperanças, nada! É uma pessoa frustrada. Amigos, como sinto falta de vocês, estejam onde estejam e fazendo o que estiverem fazendo. Como eu queria estar aí, com vocês, compartilhando bons momentos, saindo do marasmo espiritual, dessa vida vegetativa e depreciativa que hoje levo. Estou sem forças para qualquer tipo de combate.

Laranjeiras do Sul – PR, 10 de fevereiro de 2013-02-10 Palavra do dia: Perplexidade Consigo ficar perplexo diante de várias situações, mas a que mais me deixa assim é a minha postura perante a vida. Tenho o dom prematuro de destruir tudo aquilo que construo, perseguir o troféu e, quando o alcanço, jogo ele pra longe, muitas vezes aquém da minha capacidade de lutar por ele novamente. Perplexo fico com a atitude das pessoas ao meu redor, algumas auto-destrutivas, outras, em busca de um galardão inalcançável, outras, em busca de (pasmem) salvação! Voltei a escrever para dirimir questões internas, espantar de vez meus demônios interiores, expor meu pranto ao mundo. Tornei-me solitário por convicção, não quero mais ninguém na minha vida, cerceando meus movimentos, minhas atitudes e minhas decisões. Escolhi ficar bem, não por nada nem por ninguém, mas por mim mesmo. Espero ainda ter tempo de resgatar uma parcela da dignidade que me resta, depois de tanta besteira feita, ingerida e expelida.

Acostumado com isso, porém mais uma vez frustrado. Perdemos muita coisa em nossas vidas. Começamos perdendo o conforto do útero materno. Na sequência e gradativamente vamos perdendo a inocência. Deixamos de lado nossos sonhos de menino, nossas atitud es transparentes. Começamos então a nos contaminar com a inveja, a cobiça, a ganância.... No auge do torpor mental que nos é infligido pela sociedade, somos forçados a escolher nossas profissões, geralmente baseados no salário que a mesma pode proporcionar, e não por puro prazer, paixão, como realmente deveria ser. Quando acordamos, é tarde demais... Alguns por covardia, outros por descobrirem-se tardiamente, outros por aparência, necessidade e até mesmo imposição da família, acabamos constituíndo a nossa família. Perdemos novamente. Duplamente, não, triplamente... Perdemos ao mesmo tempo a oportunidade de sermos felizes, de fazermos alguém feliz e, o que é pior, perdemos a oportunidade de não atrapalhar a vida alheia. Começam aí os questi

Bem vindos. Tenho com este blog o propósito de publicar e expor ao mundo o que vai na minha alma, no meu coração. Críticas sobre o texto sempre serão muito bem-vindas, apenas peço a gentileza de respeitarem meus sentimentos, meus pensamentos e devaneios. Abraços a todas as pessoas de bem.