Dias de angústias e desabafos que já foram, apenas publicando o que outrora foi escrito....

“Eu Hoje acordei tão só, mais só do que eu merecia...”

Ao som dessa belíssima canção de Oswaldo Montenegro, faço meu desabafo através dessas maltraçadas linhas.
Não, não sou vítima de nada do que acontece comigo, tudo tem sua lógica, razão de ser... Se hoje estou sozinho, assim escolhi, apesar de sentir-me só... Interessante paradoxo não??? As vitórias que conquistei, as derrotas que sofri, todas foram parte do aprendizado maior. Os amigos que cativei, o inimigos que angariei à beira da estrada, todos tem sua história, seu motivo de ser...
Desespero? Já conheci, hoje já não faz mais parte do meu vocabulário. Depressão? Constante, perene, modulada, necessária..... Alegria? Não acredito nela, nem sequer na felicidade, acredito que possamos ter bons momentos. Escolhas? Todos fazemos, algumas acertadas, outras nem tanto, mas TODAS VÁLIDAS ! O livre arbítrio é necessário ao homem livre e ao livre pensador (sim, hoje considero-me assim). Amor? Paixão? Carinho? Atenção? Caminhos de mão única, só quem os tem ou sente por alguém sabe... ou já soube, né?
Preconceito? Abro para essa estupidez um parágrafo à parte. Seja racial, financeiro, religioso, até mesmo o preconceito do parceiro/a que rejeita o carinho dispendido pelo outro. Mas, o mais incômodo mesmo, é o preconceito velado, onde a pessoa sorri na sua presença e na sua ausência tripudia de você.
Inveja? Não me preocupo com isso, tenho dó da mediocridade dessas pessoas, que deixam de viver suas próprias vidas para com pseudoeufemismos e pseudoéticas julgarem suas atitudes, sem sequer preocuparem-se em saber porque você é ou age desta ou daquela maneira.
Moral? A moral reside na cabeça de cada um, o que para mim é correto nem sempre o é para você.
Deus? Sim, existe, sou prova viva disso. Mas não creio nos dogmas estabelecidos pelas religiões, sejam ancestrais ou não.
Vigor? Disposição? Não vamos falar em idade, e sim em vontade de viver, quiçá com toda a intensidade de nosso corpos, de nossas almas...
Desejos? Com certeza tenho vários, mas sou feliz com o pouco que tenho, hoje amo minha vida, acima de tudo. Já tentei de várias maneiras destruí-la, sei que não conseguirei. A cada queda, resurjo como Fênix, renasço das cinzas renovado, pronto para enfrentar todas as mesquinharias possíveis... E receber novos amores, novos carinhos, cultivar novas amizades...
Ansiedade? Sim, sofro desse que para mim é o verdadeiro mal do século. Ninguém tem depressão sem antes passar por um quadro sinistro dela. Parando para refletir, vejo que nossas vidas são uma sucessão de ansiedades, por mais moderadas e ponderadas que sejam. Seja por ver a pessoa que queremos bem ficar bem, por ver nosso filhos e netos com saúde, ver nossos negócios prosperarem, saber se aquela saída que marcamos com nosso affair momentâneo vai dar certo.... Saber que o sentimento é recíproco (mesmo tendo a certeza que não é), e por aí afora.
Vínculos? Quem não busca sua cara metade, alguém para ser cúmplice, companheiro, alguém a quem dar todo o amor, carinho e afeto represado todo esse tempo? Por mais que seja por apenas 30 ou 40 minutos a cada quinze dias?
Bens materiais? Nessa podre sociedade consumista na qual vivemos, ou você tem ou você é nada. Sorte minha que conheço pessoas que não agem dessa maneira, né?
Bem, paro por aqui. Fazia muito tempo que não escrevia absolutamente nada.
A quem interessar possa, ou melhor, a quem eu permitir que me conheça um pouco mais.
Abraços.

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