MEDO

Todos nós de alguma forma o sentimos, alguns de maneira mais intensa, outros menos...
Vamos do simples receio do fracasso à mais intrínseca fobia, algo insuportável, sufocante, que nos devora.
Por vezes nos acovardamos, noutras, enfrentamos esse nosso algoz.
Por vezes somos mais covardes ao enfrentar nossos medos do que se nos permitíssemos ser por eles subjugados, pois, ao enfrentá-los, acabamos ferindo, causando medo em alguém, seja próximo ou não, seja velho conhecido ou algum ilustre desconhecido que teve a infelicidade de encontrá-lo naquele momento.
Fugimos muitas vezes da realidade, criamos fantasias, ilusões, para encontrar uma fuga, e acabamos nos distanciando tanto da realidade, que a tangência entre nossa fantasia e a vida real acaba tornando-se uma utopia.
Outrossim, em muitos casos, o medo nos permite a auto-preservação, deixa-nos mais confiantes de que estamos no caminho certo, afasta-nos da selvageria, da indecência e, porque não, da decadência moral.
Devemos apenas ter parâmetros para saber distinguir entre os saudáveis e os nocivos, bem como nos permitir tentar ao menos gerenciá-los para que não nos afastem de nossos sonhos e nos impeçam de realizá-los.


UM AMIGO

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quebra-cabeças

ESPECIAL

TENHO AMIGOS